Quem é você?

Quem é você? Se te fizerem essa pergunta, você sabe responder?
Não estou perguntando sua ocupação, seu nome, sua família ou de onde você veio. Quero saber quem você realmente é, seus gostos, suas vontades, suas impressões sobre o mundo, sua missão aqui. Nem todo mundo tem essas respostas, indispensáveis para se autoconhecer.
É o autoconhecimento que equilibra e estabiliza nossas emoções. Nos conhecer profundamente possibilita reagir melhor diante de fatores externos evitando desgastes, frustrações e ansiedade. O autoconhecimento nos mantém centrados, aumenta a auto-estima e nos deixa mais confiantes. É ele que nos permite identificar, aceitar, trabalhar e melhorar nossos pontos negativos, assim como ter a confiança necessária para ir em busca dos nossos sonhos e objetivos. Geralmente as pessoas a nossa volta nos conhecem melhor do que nós mesmos, e, aceitando essa situação, nos tornamos dependentes da aprovação e reconhecimento alheios. Acabamos olhando mais para fora do que para dentro, nos preocupando mais com o que os outros pensam de nós do que com nosso próprio julgamento. Desperdiçamos energia com isso e nos tornamos inseguros, vulneráveis e manipuláveis. Basta observar como duas pessoas reagem à mesma situação de stress. Quem se conhece melhor tem mais serenidade para avaliar e reagir de acordo com a situação, enquanto outra que não domina suas emoções se desespera e busca respostas a sua volta, quando elas estão no seu interior. Existem várias formas de desenvolver o autoconhecimento. Terapias convencionais, terapias alternativas, religiões, filosofias e até terapias corporais. O importante é se auto-observar e não sucumbir a opiniões externas, siga seu próprio coração. Faça uma lista dos seus pontos positivos e negativos, foque sua mente nos positivos; aceite e trabalhe os negativos. O autoconhecimento é uma ferramenta importante para o bem-estar, que aumenta a auto-estima, equilibra as emoções, diminui a ansiedade e até ajuda a dormir melhor.